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Prefeitura não tem planos de comprar novos brinquedos para pracinhas de Santa Maria

Thays Ceretta

Foto: Renan Mattos (Diário)

Faltam balanços, gangorras, as madeiras estão quebradas. Os parafusos estão soltos. Esse cenário toma conta da pracinha infantil da Avenida Presidente Vargas, em frente ao Colégio Fátima. Além de tudo isso, as grades de proteção ao redor da área infantil está comprometida e faltam bancos para sentar.

Depois de dois anos, 52 novos kits de brinquedos, com gira-gira, escorregador, balanço e gangorra, foram entregues em 36 áreas da cidade, conforme uma licitação feita em 2015. Mas algumas praças não foram contempladas, como a da Avenida Presidente Vargas.

Conforme a Secretaria de Cultura, Esportes e Lazer, a licitação para a instalação de 52 kits de brinquedos em 36 praças e parques da cidade e dos distritos foi realizada durante a gestão anterior da prefeitura. No momento, não há projeto para a compra de novos conjuntos de brinquedos para as pracinhas da cidade.

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No dia 23, Valentina Pauli, 7 anos, pediu para a mãe para brincar na pracinha da Avenida Presidente Vargas antes de almoçar. Quando chegaram ao local, as duas se surpreenderam.

- Ela ficou triste porque não tem como brincar. Sem condições. Não tem um brinquedo que preste, está tudo quebrado e enferrujado. Eu acho até perigoso, pois, no último final de semana, estava cheio de gente ali. Todos os dias, ela me pergunta se alguém vai arrumar a pracinha para nós - conta a jornalista Francele Pauli, 38 anos.

A família mora na Rua Professor Teixeira, no Bairro Nossa Senhora de Fátima, bem em frente à pracinha. Francele conta que, mesmo no estado que o espaço se encontra, há pessoas que se arriscam e levam as crianças na pracinha, mas a maioria acaba brincando na areia. Quem mora perto não tem outro lugar para ir.

A falta de manutenção também é percebida por quem trabalha ali perto. O taxista Fernando Duarte, 56 anos, diz que faz anos que a pracinha não recebe melhorias.

- Aqui, só vem quem não quer brincar, porque não tem como brincar. Eu vejo um que outro correndo ali dentro ou brincando na areia. Aos domingos, era cheio de gente aqui, é um lugar bom de vir, é uma área central - diz.

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A situação de abandono é parecida na Praça Saturnino de Brito. Conforme o Diário mostrou em uma reportagem no dia 11 de setembro, o cenário também é desanimador, os brinquedos da pracinha estão enferrujados, quebrados e com parafusos soltos.

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